Do site Opera Mundi:A Justiça dos Estados Unidos decidiu na noite desta segunda-feira
(24/11) não indiciar o policial que matou o jovem negro Michael Brown no
mês de agosto em Ferguson, Missouri. Após ouvir 60 testemunhas, o júri
anunciou que não existe "causa provável" para acusar o oficial Darren
Wilson - que, no dia 9 de agosto, disparou seis vezes contra o
adolescente de 18 anos, que estava desarmado na ocasião.
O programa CQC, famoso por sua linha “humorística” invasiva e
desmoralizadora, bem que poderia fazer um especial sobre a postura
truculenta dos donos dos meios de comunicação no país. Enquanto ostentam
fortunas e circulam em festas luxuosas, eles demitem sem vacilar seus
serviçais. Daria uma bela pauta, com direito a risíveis escrachos. Na
segunda-feira (24), foi a vez do “humorista” Oscar Filho comunicar aos
seus seguidores que foi dispensado. "Fui mandado embora, me deram um
pezão na bunda", afirmou em seu blog. Antes dele, Guga Noblat e Ronald
Rios já tinham sido descartados pela direção da Band. Marcelo Tas, o
chefão da turma de preto, foi mais esperto e pediu as contas antes –
talvez já temendo o pior ou com base em algum acordo de bastidor. (...)
(...)Sobre a hipótese de ter havido crime de lavagem de dinheiro, cuja
punibilidade não é extinta mesmo com o pagamento de imposto atrasado, o
delegado Luiz Menezes não quis falar.
Por que um processo que
desapareceu dos escaninhos da Receita Federal em janeiro de 2007,
beneficiando a TV Globo, sobreviveu no submundo do crime?
Segundo
o amigo de Alexandre, a situação saiu do controle da Globo quando o
processo caiu nas mãos de um homem que tentou extorquir dinheiro da
empresa.
“A Globo pagou para fazer desaparecer o processo da Receita e teria que pagar de novo”, diz.
Aqui entra uma versão em que é difícil separar a lenda da verdade.
Com
a ajuda de um aparato policial amigo, a Globo teria tentado retomar os
documentos à força, mas a operação falhou, e o processo continuou no
submundo até que foi trazido à luz pela militância na internet.
Hoje, mesmo contendo informações de teor explosivo, as autoridades querem distância do processo.
“A Globo é blindada. Nós tentamos chamar a atenção para o problema, mas ninguém se dispõe a ouvir”, diz Alexandre. (...)
Leia mais no site abaixo:
Altamiro Borges: Globo e o submundo do crime: Por Joaquim Carvalho, no blog Diário do Centro do Mundo : No dia 2 de julho do ano passado, um grupo de blogueiros, com o Centro de Estu...
Texto de Jean Willys no Face: Refletindo....
Nem sempre vamos concordar em tudo. A vida é assim. Eu sou muito
grato às pessoas que me acompanham aqui, que me apoiaram nas últimas
eleições e, sobretudo, que estão comigo —
e eu com elas, do mesmo lado — em muitas lutas que a gente trava todos
os dias, no Congresso, nas redes e nas ruas. Sei que pensamos parecido
em muitas coisas e que compartilhamos convicções, ideias, projetos,
utopias e esperanças. Contudo, não espero que concordem comigo em tudo o
que eu faço, ou em tudo o que eu digo. E espero que vocês respeitem,
também, meu direito a não concordar sempre e em tudo com vocês. Espero,
com acordos e desacordos, poder representar cada uma e cada um de vocês
na maioria das vezes — e acho que estou conseguindo, com as limitações
que a representação política tem nessa democracia precária em que
vivemos.
Sei que algumas e
alguns de vocês não concordaram com a minha opinião sobre a série "Sexo
e as negas" e acham que eu não deveria ter gravado um vídeo de apoio à
obra de Miguel Falabella. Da mesma forma, muit@s outr@s concordaram e me
parabenizaram por tê-lo feito. Não fui apenas eu: também gravaram
vídeos semelhantes vári@s artistas e referentes sociais — a maioria
negros e negras — que rejeitaram as críticas e acusações feitas contra a
série e gostaram muito dela, como Preta Gil, Mart'Nália, Carlinhos
Brown, Alcione, Alexandre Pires, Margareth Menezes, Zezé Motta, Glória
Maria e outros/as; mas nenhum deles foi tão criticado por alguns grupos
quanto eu. Talvez pelo fato de eu ser político e ter muit@s inimig@s de
outras lutas. E talvez, em outros casos, pelo fato de que muitas das
pessoas que fizeram críticas contra "Sexo e as negas" se sentiram, em
outros momentos, representadas por mim. E esperavam que dessa vez também
concordássemos. Mas nem sempre vamos concordar em tudo e não tem
problema nisto.
Quando eu expresso a minha opinião sobre qualquer
tema, não pretendo falar em nome de outr@s. Nunca falei, sequer, em
nome de todos os gays - ou de toda a comunidade sexo-diversa - apesar de
ser gay e saber que sou um referente respeitado por milhões de pessoas
LGBT em todo o Brasil. E muito menos pretenderia falar em nome das
mulheres negras, que para isso tem suas próprias vozes — que são tão
diversas como as vozes dos LGBTs e também não são unânimes em tudo,
tampouco nesse debate. Mas também eu (inclusive, como baiano
afrodescendente que sempre se assumiu como negro e luta junto ao
movimento negro e junto ao povo de santo na Câmara dos Deputados, como
poucos parlamentares fazem, da mesma forma que defendo abertamente
bandeiras do movimento feminista, como a legalização do aborto, tema do
qual outros fogem!) tenho direito a expressar minha opinião.
E,
quando faço isso, falo como quem eu sou: gay; nordestino nascido e
criado na periferia da Bahia, na extrema pobreza; filho de mãe branca e
pai negro, e também filho de Oxum e Oxossi; amante das novelas e
seriados; jornalista; escritor; professor de teoria da comunicação;
ativista; militante de esquerda; deputado. Cada uma dessas e outras
coisas da minha vida me faz ter uma leitura da negritude e do racismo,
do machismo e da opressão por gênero e orientação sexual, da pobreza, da
exclusão social, da televisão, da literatura, da indústria cultural, do
ativismo, da política e de outras questões envolvidas nesse debate. É a
minha leitura e eu não vou me retratar do que penso. Até porque seria
hipócrita se fizesse isso. Como militante de um partido de esquerda,
tenho uma visão muito crítica da maneira em que a esquerda e parte dos
movimentos sociais, inclusive o movimento LGBT, enxergam a comunicação
de massas e se relacionam com a(s) mídia(s). E por isso, eu me relaciono
(como jornalista, como político, como deputado, como gay, como
ativista) de outra forma.
Estou aberto ao diálogo e a ouvir as
críticas, como sempre faço. Não conheço muitos políticos que dialoguem
com os eleitores por Twitter, Facebook, Twitcam, Hangouts, comícios
domiciliares, palestras em universidades, ONGs ou praças públicas,
audiências no Congresso, etc. Eu leio os tuites que as pessoas me enviam
e os comentários nessa página, e nem sempre é a minha assessoria que
responde. No Twitter, quase sempre sou eu mesmo, e às vezes também aqui.
Dialogo com os movimentos sociais e com os cidadãos na rua, no meu
gabinete ou onde for necessário. Meu mandato sempre foi de portas
abertas. E não tenho problemas em ser criticado.
Eu li vários
textos críticos da série e, mesmo discordando, respeito muito a opinião
de quem assim pensa — e o meu questionamento foi principalmente àqueles
que criticaram a série antes da estreia, sem ter assistido. Quem
assistiu e quiser questionar tem direito a fazer e eu respeito sua
opinião. O que não é possível, porque sabota a possibilidade dos
diálogos, é pretender impor uma opinião, como se fosse obrigatória,
quando discordamos. A democracia se faz com opiniões diferentes, debates
abertos e francos e respeito pelo outro. Temos que aprender — a
esquerda em especial, que é onde me coloco politicamente — que não
podemos ser autoritários, nem tratar como inimigo/a quem está do nosso
lado. A história está aí com seus ensinamentos. Até meu próprio partido
precisa, muitas vezes, lembrar que a palavra "liberdade" faz parte do
seu nome. Dialoguemos sem imposições, sem dar ordens e com respeito pela
opinião do outro. Tentemos ouvir mais e gritar menos. E sejamos
solidários entre nós, mesmo que às vezes não pensemos igual, porque lá
fora estão nossos inimigos, querendo acabar com nossos direitos e
liberdades.
Busquemos, também, construir pontes. Não apenas entre
nós. Inclusive ali onde alguns acham que é impossível. Sim, também na
mídia, na indústria cultural, no cinema, na música, na política, no
jornalismo. Todas essas arenas de disputa têm lugar para buscarmos
aliados para as nossas lutas.
Agora, sim, falemos da série.
Minha leitura de "Sexo e as negas" começa pela relação que a ideia do
roteiro tem com o seriado americano "Sex and the City", que homenageia,
ironiza e traz para a realidade brasileira. A série trata da classe C
que emergiu na era Lula e de sua relação com o consumo; das novas
famílias chefiadas por mães solteiras que se dividem entre os papéis de
mães, trabalhadoras e mulheres (com seu desejo sexual reconhecido e sua
autonomia sobre o corpo, vivendo amores e dissabores das relações
amorosas). Com humor, trata da desigualdade e mobilidade sociais, bem
como do racismo insidioso, e dá espaço à cultura urbana que emerge nas
periferias das cidades por meio da música.
O elenco da série é
majoritariamente negro, e as mulheres negras são protagonistas (e não
personagens subalternas) em horário nobre, num país e numa televisão em
que isso, infelizmente, é novidade. E é um elenco talentoso que serve de
referência positiva, numa tevê com tão poucas atrizes negras
empoderadas. Não há o que agradecer, de fato a televisão nos deve tudo
isso há muito tempo, mas devemos sim valorizar os fatos positivos, como
eu valorizei o beijo gay entre Félix e Nico, embora a Globo nos devesse
isso há muitos anos e chegasse bem tarde se comparada com a televisão de
alguns países vizinhos. Por essas e outras razões, há muitas negras e
negros e não-negr@s adorando a série, como eu, porque se identificam com
muitas de suas histórias, em que pese os limites da representação
televisiva. E para citar apenas um exemplo de como esses espaços podem
ser usados como espaços de reafirmação, vou citar aqui um episódio da
série em que vi algo que jamais havia visto antes em uma série
brasileira. Uma das protagonistas chega em casa depois do lançamento de
um livro e sua filha está brincando com uma boneca de cor preta (não uma
Barbie, e sim uma boneca de cor preta) e quando pede à mãe que lhe
conte uma história para dormir, a mãe narra a história de uma princesa
africana, e aparece uma mulher negra vestida de Oxum desfilando numa
pradaria. Onde está o racismo aqui?
Essa introdução foi para
dizer que hoje, na abertura da Semana de Reflexões sobre Negritude,
Gênero e Raça, para a qual fui convidado, fui questionado sobre o meu
apoio à continuidade da série. Quero dividir com vocês o que eu
respondi, sobre a novela e sobre minha atitude nessa polêmica, que foi
gravado. Na minha fala, respondo mais especificamente sobre a série e
explico meu ponto de vista sobre a mídia e a indústria cultural. O vídeo
não tem a melhor qualidade e a minha fala tem o calor da
espontaneidade: tudo foi dito com emoção e sem pensar duas vezes. E é
assim que eu quero dividir com vocês, porque é assim que eu sou, sempre.
Em carta pública divulgada ontem, o Conselho de Administração (CA) da
Universidade Estadual de Londrina (UEL) anunciou um calote nas próprias
despesas até, pelo menos, janeiro do ano que vem.
Até o fim de dezembro, a UEL afirma não ter dinheiro para pagar as
contas de água, de energia, de telefone, da manutenção de veículos e
equipamentos e de aluguéis dos prédios ocupados fora do campus.
O governo do Paraná só admite fazer tais pagamentos se a UEL
utilizar os próprios recursos arrecadados, como aqueles obtidos com as
taxas do vestibular e das mensalidades de cursos de especialização.
Diante do congelamento de, pelo menos, 30% dos recursos necessários
para fazer funcionar a maior universidade estadual do Paraná - são
quase 25 mil alunos, professores e funcionários - o CA aponta no
comunicado que a falta de dinheiro pode causar “consequências e
transtornos no funcionamento normal da universidade”. O receio geral de
professores e de funcionários é de que os cortes atinjam o pagamento do
13º salário e de adicionais de férias de fim de ano.
A direção da UEL diz que tenta reverter o esvaziamento dos caixas
em diálogo direto com o governo do Paraná – as viagens da reitora
Berenice Jordão à capital, para tratar do tema junto à Secretaria de
Estado de Ensino, Ciência e Tecnologia (Seti), têm sido constantes. Para
o CA, revelar publicamente o caos financeiro é uma questão de
“transparência que se faz necessária”.
LEIA MAIS:http://www.jornaldelondrina.com.br/londrina/conteudo.phtml?tl=1&id=1515095&tit=Diante-do-congelamento-de-recursos-UEL-anuncia-calote
Altamiro Borges: Não há mais clima para golpe: Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho : Hoje eu vinha com a faca nos dentes, mas mudei de ideia. Cansei de falar em golpe, e t...
"Vocês da mídia têm que ser extirpados da vida pública brasileira",
diz o fascista que gravou o vídeo abaixo enquanto intimida, insulta e
constrange o repórter do CQC durante manifestação em São Paulo que pediu
"intervenção militar" e impeachment da presidente Dilma (e os insultos
ainda sobraram para mim!)
Lembrei-me da expressão em espanhol:
"cría cuervos y te sacarán los ojos". Boa parte da mídia hoje insultada e
ameaçada por esses fascistas alimentou - principalmente por meio
de seus colunistas - o ódio dessa gente contra o PT e contra o
"comunismo" com paranóias anacrônicas e desonestidade intelectual. Agora
que os corvos puseram asas e garras de fora, são os olhos de quem os
alimentou que eles querem devorar primeiro (Não se deve flertar com o
fascismo, minha gente! Lembrem-se disso Aécio Neves, Aloysio Nunes e
FHC, que decidiram surfar nessa onda fascista: os próximos a perderem os
olhos podem ser vocês).
Reproduzido no Conversaafiada, post de Fernando Brito, no Tijolaço, com artigo do empresário Ricardo Semler:
Publicado em 21/11/2014
Nunca se roubou tão pouco.
Menos hipocrisia !
O ansioso blogueiro foi dar uma palestra no CEU Sapopemba, na periferia Leste de São Paulo.
Atravessou uma magnifica obra doBNDES da Dilmaa Linha 15 - Prata, do metrô de São Paulo.
Serão 27 km de extensão, com 18 estações e 550 mil passageiros/dia, quando pronta.
Com a judicialização da política, através do STF e do TSE.
Além de analisar as contas do PT, o TSE terá que analisar também as contas do Aecio Never.
Será uma batalha sangrenta !
E a eleição do Eduardo Cunha para a Presidência da Camara.
Além de sepultar a Ley de Medios , cabe a Cunha realizar o que o Aloisio Nonô não conseguiu no mensalão com o Lula – impeachar a Dilma !
O PiG, como se sabe, reimplantou a virgindade no Cunha !
E a rua.
Os tucanos, como o Aloysio 300 mil, vão às passeatas do Golpe, mas são contra o Golpe.
É como ir ao bordel para contemplar o São Jorge da entrada.
(Aloysio 300 mil precisa legitimar seu mandato: como se sabe, ele só se elegeu porque a Fel-lha - também no ABC - matou seu concorrente, Romeu Tuma, internado no Sirio. Ah !, no Sirio !)
Ela
também acha que os professores da cidade de São Paulo, em Sapopemba, em
lugar de votar no Aecio e no Alckmin deveriam se perguntar: os tucanos
gostam de fazer CEU ?
Os tucanos gostam de professor de escola pública ?
Perguntem aos professores de Minas !
Golpe paraguaio se combate na rua, foi a reposta do ansioso blogueiro, com aparte da amiga navegante baiana.
PESADO, DURO E LINDO POEMA: "GRITARAM-ME NEGRA !!!"
Tinha sete anos apenas, apenas sete anos, Que sete anos! Não chegava nem a cinco! De repente umas vozes na rua me gritaram Negra! Negra! Negra! Negra! Negra! Negra! Negra! Negra! "Por acaso sou negra?" – me disse SIM! "Que coisa é ser negra?" Negra! E eu não sabia a triste verdade que aquilo escondia. E me senti negra, Como eles diziam E retrocedi Como eles queriam E odiei meus cabelos e meus lábios grossos e mirei apenada minha carne tostada E retrocedi E retrocedi . . . Negra! Negra! Negra! Negra!Negra! Negra! Negra! Negra!Negra! Negra! Negra! Negra!Negra! E passava o tempo, e sempre amargurada Continuava levando nas minhas costas minha pesada carga E como pesava!... Alisei o cabelo, Passei pó na cara, e entre minhas entranhas sempre ressoava a mesma palavra Negra! Negra! Negra! Negra!Negra! Negra! Neeegra! Até que um dia que retrocedia , retrocedia e que ia cair Negra! Negra! Negra! Negra!Negra! Negra! Negra! Negra!Negra! Negra! Negra! Negra! E daí? E daí? Negra! Sim Negra! Sou Negra!Negra Negra! Negra sou! Negra! Sim Negra!Sou Negra!Negra!Negra! Negra sou De hoje em diante não quero alisar meu cabelo Não quero E vou rir daqueles, que por evitar – segundo eles – que por evitar-nos algum disabor Chamam aos negros de gente de cor E de que cor! NEGRA E como soa lindo! NEGRO E que ritmo tem! NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO Afinal Afinal compreendi Já não retrocedo E avanço segura Avanço e espero E bendigo aos céus porque quis Deus que negro azeviche fosse minha cor E já compreendi Já tenho a chave! NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO NEGRO Negra sou!"