segunda-feira, 1 de junho de 2015

Eduardo Blatter Cunha tabela com Gilmar del Nero Mendes | Conversa Afiada

Eduardo Blatter Cunha tabela com Gilmar del Nero Mendes | Conversa Afiada




Imagem publicada no Facebook de Emir Sader

Saiu na Fel-lha (ver no ABC do C Af) indignado artigo de Ricardo Melo:


(…)

Jáa máfia do futebol é tão velha quanto a roda. Que a Fifa, CBF, Uefa,
Concacaf e demais siglas sempre ficam com o pão enquanto oferecem o
circo é sabido de todos. Vamos falar sério: um presidente da CBF, José
Maria Marin, rouba medalhas ao vivo e é homenageado pela elite
brasileira. Assina contratos milionários com larápios destacados da
mídia doméstica e fica tudo por isso mesmo. Alguma hora um novo
escândalo tinha que estourar. Quando um bandido quer ganhar mais do que
outro, é impossível abafar o barulho.

Vivemos uma ofensiva conservadora. Internacional, e em todos os campos, de futebol e fora
deles. Veja-se o que ocorre no Congresso brasileiro. Sem a menor
cerimônia, Eduardo Blatter Cunha tabela com Gilmar Del Nero Mendes e
trapaceia o regimento, a Constituição, para garantir o controle do
grande capital sobre os destinos do país.



A dita situação, ou oposição, ajuda. Deixou para discursos reservados a plataforma de uma
Constituinte sobre a reforma política. Que diabo é esse de financiamento
público de campanhas? Partido que é partido sério é sustentado pelos
que acreditam nas suas ideias, no seu programa. Ou então se contenta em
parasitar a “democracia estatal” ou viver da grana do tubaronato. Até
onde é possível enxergar, o que está ruim promete piorar.

(…)




Navalha


No Estadão, com que o Moro pretende derrubar o Lula, através do Dirceu, seu colaborador fixo, o ministro que o Ricardo chama de Gilmar del Nero Mendes oferece uma pérola:
“Estas multas do mensalão (pagas pelos réus condenados
no julgamento do caso) hoje sabemos (sic) que muito provavelmente (sic)
parte (sic) foi paga com dinheiro do doleiro Youssef.”



Poderíamos chamar de leviandade intelectual?


“Sabemos” que “provavelmente” “parte”.


Se sabemos, como é que é provavelmente?


Qual parte?


10%, 99%?


Como é que ele sabe e ninguém mais sabe?


O Moro contou?


Quem tomou a grana do Youssef?


O Genoino, o arqui-milionário do ministro Barbosa?


O que o Genoino fez com a grana?


Abriu uma escolinha de pós-graduação em Direito por SMS?


Ou uma sorveteria com o Jorge Paulo Lehman?


Esse é o Juiz que não devolve e escarnece de seis ministros da Suprema Corte, como se estivessem numa mesa de carteado.


Esse é o Juiz (sic) que levou à História da Magistratura Ocidental o HC Canguru !


Dois em 48 horas !


Viva o Brasil !


A indignação do Ricardo Melo é insuficiente.









Paulo Henrique Amorim

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