sábado, 17 de outubro de 2015

Comunicação : Uma das chaves do poder. O Jogo que a Casa Grande sabe jogar bem. Enquanto representantes da Senzala só sabem reproduzi-la contra seu próprio "Gueto"

 O Jogo que a Casa Grande sabe jogar bem. Enquanto representantes da Senzala só sabem  reproduzi-la contra seu próprio "Gueto".

A Regra do Jogo, imposta pela Casa Grande, é dividir o "Gueto", criar "conflitos", estimulando guerras entre nós mesmos. Apresentado sua "Voz" como neutra e fonte da "verdade" inquestionável.

Até os mais "sábios" da Senzala aprendem a jogar este JOGO. A Casa Grande e o Imperialismo são tão competentes nisto, que fazem os "sábios da Senzala" acreditarem que a Voz da Casa Grande é sua própria Voz. 

Santa Ingenuidade de esquerda....

Mas por que a Casa Grande ( Rede Globo & CIA) fazem isto na maior tranquilidade?
Porque não há discurso de um Sujeito só. Se um Sujeito está fazendo a sua Voz ser homogênea e única, é porque um outro ( ou vários) Sujeitos estão se calando,  sendo silenciados, ou negando sua própria Voz, deixando o vácuo....

Quanta vezes o PT não se calou ?

Mais ainda, QUANTAS VEZES O PT e TODA A ESQUERDA JÁ NÃO FORAM E VEM SENDO CALADOS? Onde está o espaço para o contraditório, para a esquerda e o PT FALAR? Quem fala há anos, décadas, séculos, neste país? Através da Televisão, Rádio, Tradições Escolares, Religiosas, área de trabalho, Futebol, ....; Quem fala??

E quantas vezes a "esquerda" falou, sim, o DISCURSO DO OPRESSOR? 
Quem criou o Discurso da "Democracia Racial"? 

Quantas vezes o preto, o mestiço..., negaram e negam a si mesmo?

Este jogo os brancos, Casa Grande, Rede Globo e Companhia manjam muito bem. 
Manipular é a especialidade deles. E aceitarmos que somos e devemos ser submissos vem se tornando a nossa....
 ---- GERALDO JR.

Extraído do Blog CONVERSA AFIADA
O impitim tinha a consistência do que se encontra na fralda de um recém-nascido - PHA
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O deputado Paulo Pimenta é o incansável batalhador da CPI da Zelotes, que roubou mais do que todos os petrolões e mensalões (o do PT, porque o do PSDB liquefez-se como o Golpe do FHC e do Aecím).

Pimenta estava na reunião com Lula, em que Lula, segundo o PiG, mandou salvar a pele do Cunha.

Foi a tentativa do PiG de jogar o cadáver o Cunha nas costas do Governo.

Não deu certo.

Cunha é inevitavelmente o símbolo desse impítim que ele combinou, num café da manhã, com o Ministro (sic) Gilmar e o Pauzinho do Dantas.

E ao qual o Aecím deu "consistência" legislativa e o FHC, "a FHC o que é de FHC" , dava "consistência" ideologica, "jurídica", com seus Gilmares, Gandras e Reales ...

O Golpe tinha a "consistência" do que se encontra em fralda de recém-nascido.

Lula desmentiu a trapaça.

Mas, não interessa.

Como diz o Mino, no Brasil os jornalistas são piores que os patrões !

Ao Pimenta:

PiG: a vontade do patrão acima do interesse da sociedade

A atividade jornalística trilha o caminho do obscurantismo quando jornalistas partem às ruas apenas para confirmar teses e reforçar conceitos já formulados nas redações dos jornais. Jornalistas que se
portam como “cavalos com viseiras” prestam um grande desserviço à humanidade.

Entretanto, leitores atentos conseguem facilmente identificar que a mídia brasileira tem insistido cada vez mais no processo de editorialização das notícias, prática condenável por contaminar com opiniões textos informativos, impedindo contrapontos e impondo vieses.

Hoje em dia é muito comum observarmos repórteres que saem da redação com a matéria pronta. Na reunião de pauta, o editor pede uma matéria sobre a “passagem de Lula a Brasília para costurar um acordo com Cunha”. Não importa se é verdade ou não. A matéria é essa, o título está pronto e a tarefa do jornalista é conseguir uma declaração, ou uma aspas no jargão jornalístico, para dar crédito a narrativa.

Mesmo sem ouvir ninguém, o repórter ainda pode se valer do recurso do “off”. E este, muitas vezes, é o mais prático, pois, no limite, para proteger “minha fonte”, nem o editor precisa saber quem foi. Mas sempre é bom um “on”, até porque sem ele, às vezes, fica difícil justificar o salário.

Outra técnica primária utilizada é a de oferecer à fonte a frase necessária para ver se ele confirma e se torna autor. Ou uma pergunta capciosa que com um sim ou mesmo com um vacilo da fonte ou do entrevistado já vale um “confirmada pelo fulano”.

Mas e se a fonte nega? Se ninguém confirma? Se os personagens todos refutam a tese? Não importa. Nesta hora, o que vale é a vontade do patrão e ele quer que sua vontade seja verdade. E se ele quer, será publicado. Quem não gostar que se vire para desmentir, mas o estrago, na maioria das vezes, já foi feito.

Exemplo disso ocorreu ontem (15). Embora o Manual de Redação da Folha de S. Paulo fale em “objetividade jornalística na construção das notícias”, o site desse jornal estampou: “Lula reúne bancada do PT para conter “fora, Cunha”, sobre uma reunião entre o ex-Presidente com deputados na capital federal. Observe que “Lula reúne bancada do PT” é um fato. Já o “para conter fora Cunha” não passava de pura conjectura, ou melhor, tratava-se apenas da vontade do editor, sem qualquer sustentação na realidade.

Desde que surgiram as primeiras denúncias contra o Presidente da Câmara dos Deputados, a imprensa brasileira engendrou todos os esforços para excluí-lo do noticiário. Quando não mais pôde ser complacente, a mídia brasileira, em vão, lançou outra estratégia: colocar Lula - de maneira fantasiosa - como personagem central de uma decisão que será tomada pela Câmara dos Deputados.

Aos deformadores da realidade, nunca é demais relembrar que a vontade pessoal dos patrões da mídia para que tal fato seja verdadeiro não é suficiente para transformá-lo em uma verdade. Patrick Charaudeau, linguista francês e fundador da Teoria da Análise do Discurso, ensina que o discurso deve sempre estar submetido aos acontecimentos, uma vez que, segundo ele, a instância midiática, ao relatar um acontecimento, não tem liberdade para criar, como na ficção, por exemplo. Como se observa bem diferente do que a imprensa brasileira tem feito para cumprir seu objetivo de tentar desconstruir a imagem de Lula junto aos brasileiros.

Antigamente, bom jornalista era aquele que ia às ruas em busca de fatos. Hoje, infelizmente, o profissional valorizado é aquele que deixa a redação para ratificar as posições ideológicas dos editores e dos patrões.


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