terça-feira, 17 de novembro de 2015

As Mulheres, Os Negros,.... OS EXCLUÍDOS QUEREM "saber" FALAR

"...O Caminho se  faz CaminhANDO...."; Aqueles que nunca puderam falar , o momento certo é FALANDO!!!
Não se fala apenas com Palavras...
MULHERES NEGRAS, FALANDO...
NEGROS, FALEM....
PERIFERIA,  FALE...
...HÁ MUITO, ESTÃO FALANDO...
...HÁ MUITO, NÃO ESTÃO DEIXANDO...
...HÁ MUITO PO... OUVINDO-OS.
 --- GERALDO JR.


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Escrito por Luciana Barreto
Marcha promete reunir 20 mil mulheres nas ruas da capital federal
A morte de mulheres negras disparou no Brasil.  De acordo com o Mapa da Violência 2015, elaborado pela Faculdade Latino-Americana de Estudos Sociais, o número de mulheres negras assassinadas cresceu 54% entre 2003 e 2013. No mesmo período, o número de mulheres brancas mortas caiu 10%.
Também são elas, as negras, as vítimas mais próximas de um escândalo no Brasil – o extermínio de jovens negros. Além disso, convivem com a desigualdade social e econômica, o racismo institucional, os piores salários, jornada de trabalho mais longa… A pauta de denúncias é extensa.
O Brasil tem 49 milhões de mulheres negras. Destas, 20 mil estão se movimentando, esquentando a temperatura e prometendo muito barulho. Saem em defesa da cidadania plena, marchando pelas ruas de Brasília no dia 18 de novembro.

A força destas mulheres tem explicação histórica. “As mulheres africanas das regiões onde foram trazidos os cativos para o Brasil tinham um papel muito ativo no pequeno comércio, em vários momentos chegaram a ser soberanas dos chamados reinos ou mesmo senhoras de aldeias. Um bom exemplo é a Rainha Nzinga, de Angola”, explica a professora de História da África da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Mônica Lima.
Rainha Nzinga ou Ana de Souza, Teresa de Benguela, Aqualtune, Luiza Mahin e Dandara são algumas das inspirações de um grupo que estuda todas as estratégias para o sucesso de um evento que começou a ser preparado há dois anos por mulheres que querem fazer história.





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