sexta-feira, 15 de abril de 2016

Se houver Golpe, colheremos o CAOS. ---- G. Jr.



Do DCM


Aposta no caos: os protestos de sexta são uma amostra do país se o golpe passar. Por Kiko Nogueira



Postado em 15 Apr 2016
A Marginal Tietê na sexta, dia 15
A Marginal Tietê na sexta, dia 15

A CUT, o MST e outros movimentos sociais resolveram dar, na sexta feira, uma amostra do que será um Brasil pós golpe.

Em São Paulo, a Imigrantes, a Marginal Tietê e outras vias foram fechadas por protestos. Um grupo ocupou a Ponte das Bandeiras. O trânsito bateu recorde.


No Paraná, a BR-277 tinha pneus queimados e piquetes impedindo a passagem de veículos. A ideia do MST era fechar ao menos 20 trechos no estado.

Em Alagoas, Minas, a situação foi a mesma. Em Salvador, ao menos 2 700 ônibus urbanos não deixaram as garagens devido a um ato organizado na madrugada.

A farsa montada por um gângster para depor uma presidente eleita por 54 milhões de brasileiros parece ir chegando ao fim — mas é só o começo.

Temer, Cunha e comparsas não terão condições de “pacificar” nada. O que se avizinha, segundo a previsão do insuspeito Financial Times, entre outros, é o caos.

Um esquema montado por um congresso de ladrões está oferecendo à multidão de imbecis úteis a cabeça de alguém que não cometeu crime.

Má fé de quem sempre se safou achar que a vingança de Cunha passaria em brancas nuvens. Que os votos cassados não seriam reclamados. Que um maníaco sem pescoço que vaza áudios com discurso de posse adiantado seria aceito por quem nunca votou nele.

Um STF covarde, lento e leniente, que gasta tempo deblaterando sobre latitude e chama um réu do Supremo de Sua Excelência, será cúmplice do que vier. Cada manifestante que foi para a avenida com grupelhos fascistas gritar contra a corrupção — cada “cidadão de bem” é cúmplice do que está por vir se o golpe se consumar.

Democracias representativas não podem ser governadas por protestos, pesquisas de opinião e, principalmente, assacadas por bandidos.

Na sexta foi grande. Na segunda, se Cunha e Temer triunfarem, coisa que se desenha, vai ser maior.

E, como se fala naquelas transmissões de Carnaval, não vai ter hora para terminar.




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