sábado, 14 de março de 2015

A Bomba do HSBC http://www.revistaforum.com.br/rodrigovianna/radar-da-midia/jornalista-dines-incluido-na-lista-hsbc-atira-contra-o-globo-canalhices-e-familia-frias-diz-que-nao-sabe-de-nada/

A Bomba do HSBC
Do Blog Escrivinhador ( De Rodrigo Vianna )
Incluído de forma torta na lista de jornalistas com contas na Suíça (divulgada também de forma torta e suspeita em “O Globo”), o veterano Alberto Dines desferiu um duro ataque contra o jornal conservador mantido pela família Marinho.
Ele acusou o jornal carioca de, malandramente, ter indicado os recursos em nome dos filhos dele (Dines) como pertencentes à “família Dines”. Mas na hora de identificar a conta de Lily Marinho, o jornal preferiu chamá-la de “Lily de Carvalho”, poupando os irmãos Marinho de qualquer esclarecimento sobre uma conta suspeita aberta na Suíça.
Vejam as ponderações de Dines:
“Entre os sete profissionais vivos [incluídos na lista] estão os quatro filhos deste observador agrupados como “Família Dines”. Embora classificados como “jornalistas independentes”, adultos e efetivamente independentes, aparecem identificados pelo nome do pai que apenas se prontificou a prestar esclarecimentos ao repórter já que três deles vivem no exterior há cerca de 30 anos, não têm conta bancária nem declaram rendimentos no Brasil.
O mesmo e perverso sistema que consiste em identificar as proles pelo nome dos pais não foi usado ao mencionar a conta secreta da falecida Lily de Carvalho, viúva do também falecido Roberto Marinho, cujos três filhos comandam o mais poderoso grupo de mídia da América Latina.
Seguindo a infame lógica que levou o jornal a colocar este observador no meio de supostos infratores, também os filhos de Roberto Marinho – o primogênito Roberto Irineu Marinho, o filho do meio João Roberto Marinho e o caçula, José Roberto Marinho (ou um deles em nome dos demais) – deveriam ter sido nomeados e feito declarações para explicar os negócios da madrasta.
O certo seria dar voz a João Roberto Marinho (que fala em nome da empresa e dos acionistas majoritários, além de comandar o segmento da mídia impressa) para dar as explicações que o Globo generosamente preferiu encampar no próprio texto da matéria para não macular a imagem do grande chefe.” (...)

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